quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um pouco de literatura !



Para muitos a literatura pode ser algo, monótono e chato. Mas, se pararmos para ler um pouco, principalmente os novos escritores ditos como modernos, iremos ver que o quão divertida e harmoniosa ela pode ser. Nessa linha de escritores atuais e direcionados para adolescentes, temos a escritora brasileira Tati Bernardi.

Trechos de alguns poemas da escritora:

''E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim.''

''Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.''

"Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer.Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz."


Postado por Taynara Sousa.

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Entrar na universidade ou concluir o ensino? Veja funções do Enem.

Nem todas as pessoas que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recém saíram do colégio ou estão em vias de completá-lo. Apesar do nome remeter a estudantes que estão na fase final da sua educação básica, qualquer pessoa, independente de idade, pode prestar o Enem, seja para ingressar em uma universidade, concluir o Ensino Médio ou mesmo testar seus conhecimentos.

Além da possibilidade de ingresso na universidade, a prova do Enem tem outra vantagem para quem já está longe do colégio: suas questões envolvem mais o raciocínio lógico e assuntos relacionados ao cotidiano. O exame também permite ao candidato obter uma certificação de conclusão do Ensino Médio. Nesse caso, é necessário ter idade mínima de 18 anos na data de realização da primeira prova do exame.
A partir deste ano, não é mais requerida a conclusão do Ensino Fundamental para aplicar-se. Para conquistar o certificado, a pontuação mínima exigida é de 400 pontos em cada área da prova objetiva e 500 pontos na redação.
Já encerradas para esta edição as inscrições para o Enem, são feitas exclusivamente pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Todos podem se inscrever, os únicos pré-requisitos são o fornecimento do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o número de identidade (RG).
As provas, neste ano, ocorrerão nos dias 22 e 23 de outubro, a partir das 13h. No primeiro dia, serão realizadas as provas de Ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. No segundo, serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. As provas terão cinco horas e meia de duração. O candidato só poderá deixar a sala após duas horas de avaliação.
Espero que estas informações o ajude. Desejamos uma boa prova a todos os inscritos !


postado por Taynara Sousa.


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sábado, 13 de agosto de 2011

"Se ele propor acordo, aceito."
Por Dílson Catarino

"Se ele propor acordo, aceito."

Há dois erros de conjugação verbal nessa frase:

- o primeiro erro é o verbo propor. Quando a oração se iniciar por se ou quando, o verbo estará no futuro do subjuntivo, e o verbo pôr e seus derivados, nesse tempo, conjugam-se -puser (se eu depuser, quando nós compusermos), e não -por;

- o segundo erro é o verbo aceitar, pois, na formação de período composto com futuro do subjuntivo, deveremos usar o futuro do presente (aceitarei).

Então a frase apresentada deverá ser elaborada desta maneira:

Se ele propuser acordo, aceitarei.

Também o pretérito imperfeito do subjuntivo -iniciado por se ou caso- do verbo pôr e seus derivados são estruturados ...pusesse... (se eu depusesse, caso nós compuséssemos), e não ...posse.

A maneira de se descobrir se um verbo é derivado de outro é conjugando-o, portanto um verbo será derivado de pôr, quando for conjugado como ele.

Por exemplo, a primeira pessoa do singular (eu) do presente do indicativo (todos os dias...) do verbo pôr é ponho (todos os dias eu ponho), portanto serão derivados de pôr todos os verbos que apresentarem essa terminação. Por exemplo:

Por exemplo Presente do indicativo Futuro do subjuntivo Pretérito imperfeito do subjuntivo
Propor Todos os dias eu proponho Se eu propuser Se eu propusesse
Repor Todos os dias eu reponho Se eu repuser Se eu repusesse
Depor Todos os dias eu deponho. Se eu depuser Se eu depusesse

Outros exemplos:

- Quando os músicos compuserem uma boa canção, patrocinarei a banda.

- Se o governador antepusesse sua assinatura, estaria comprometendo-se.

- Se o irmão dela se indispuser contra mim, reclamarei com a coordenadora.


E Mais...
"Quem sabe eu ainda sou uma garotinha..."
Dílson Catarino

"Quem sabe eu ainda sou uma garotinha..."

O talento da saudosa Cássia Eller, da qual sou fã e tenho todos os discos, lhe deu a credibilidade necessária para cantar o que bem entendesse. Aliás, alguns internautas me perguntam se não é permitido errar em músicas.

A questão não é que seja permitido "errar"; os compositores, poetas, romancistas, contistas, ou seja, os artistas em geral podem usar inadequações, a que chamamos de "licença poética" que é a liberdade que toma o poeta, algumas vezes, de transgredir as normas da poética ou da gramática, em benefício à harmonia e/ou à melodia da composição. Explicações dadas, voltemos à música de Cássia Eller:

A inadequação da letra da música "Malandragem", composta pelo igualmente saudoso Cazuza, está no uso do verbo "ser" no tempo denominado de "presente do indicativo" quando deveria estar no "presente do subjuntivo". Explico: a expressão inicial "Quem sabe..." indica dúvida, hipótese. Sempre que isso ocorrer, o verbo da frase deverá ser conjugado em um dos tempos do modo denominado de subjuntivo, que é o modo que indica desejo, hipótese, dúvida.

No tempo presente, que é o que ocorre com a música : "Quem sabe ainda...", o verbo "ser" deve ficar: "que eu seja, que tu sejas, que ele seja, que nós sejamos, que vós sejais, que eles sejam". A letra, então, para se adequar aos padrões cultos da língua deveria ficar da seguinte forma:

"Quem sabe eu ainda seja uma garotinha..."

Em outro trecho da música, ela canta:

"Quem sabe o príncipe virou um chato..."

Dessa feita a expressão "Quem sabe..." não inicia frase no presente, e sim no passado, como indica o verbo "virou". Como é hipótese, novamente não se poderia usar verbo no modo indicativo. O tempo que indica hipótese atual (sabe) remetendo a ação para o passado é o denominado pretérito perfeito composto do subjuntivo, que deve ser assim conjugado: "que eu tenha virado, que tu tenhas virado, que ele tenha virado, que nós tenhamos virado, que vós tenhais virado, que eles tenham virado". A frase, então, deve ser assim estruturada:

"Quem sabe o príncipe tenha virado um chato..."

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas


Olá queridos estudantes!!!
Acontece no dia 17 de agosto(Quarta-feira), as Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, por isso não percam tempo!!!! Estudem!!! Clique aqui, para baixar as provas anteriores e suas soluções.
Bons Estudos!!! E Boa Sorte!!!!!

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PARABÉNS ESTUDANTES!!!


"Esse dia é somente seu!! Aproveito essa data especial para dar os parabéns a todos que se dedicam aos estudos. O estudante, além de estar constantemente exercitando seus neurônios para expandir seus conhecimentos, está igualmente sujeito a uma série de responsabilidade. Nós somos, além de tudo, a base intelectual e admirável na qual irá depender do progresso de uma estrutura que diariamente necessita de socorro, a que chamamos sociedade. É certo, então, que está na mão de vocês, estudantes, o destino de uma sociedade, de um país, de um mundo! E é por essa causa que inicia uma luta, uma luta que vem a ser o estímulo e o alerta que todos nós deveríamos repensar nesta data. Será que agimos realmente como cidadãos? Será que estamos atuando corretamente para produzirmos e mostrarmos do que somos capazes? Será que procuramos analisar antes de criticar e criticamos com bons argumentos? Será que temos a cara e a coragem para fazer, reivindicar, protestar e criticar sem nos ocultar?" 
Autor: ( desconhecido )

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dica de português!

"Eu sou muito difícil para fazer amizades..."
Por Dílson Catarino

"Eu sou muito difícil para fazer amizades..."

Alguns programas da televisão brasileira, como novelas, programas de auditório e minisséries, apresentam a linguagem cotidiana, desprovida de preocupações gramaticais. Num diálogo entre personagens de uma novela, um deles disse a frase "Eu sou muito difícil para fazer amizades...". Se houvesse a preocupação de construir diálogos dentro dos padrões cultos da língua portuguesa, a frase seria muito diferente da apresentada. Vamos à explicação:

As relações semânticas entre o verbo e o sujeito podem ser as seguintes:

Se o verbo indicar qualidade do sujeito, sem que este pratique ação alguma ou participe ativamente de um fato, será denominado de verbo de ligação. São eles: ser, estar, parecer, ficar, permanecer, continuar. Por exemplo: As meninas estavam felizes; Estamos atentos; Esta matéria parece fácil; Eles continuam revoltados.

Se o verbo indicar que o sujeito pratica ação ou participa ativamente de um fato, mesmo também indicando qualidade do sujeito, será denominado de verbo transitivo direto, de verbo transitivo indireto, de verbo transitivo direto e indireto ou de verbo intransitivo.

O que nos interessa hoje é o verbo de ligação. Em outra oportunidade, analisaremos os verbos transitivos e intransitivo.

O verbo de ligação geralmente indica como qualidade um adjetivo, que, em determinadas frases, pode ser difícil, trabalhoso, árduo, laborioso, custoso, penoso, duro, cansativo, estafante, dispendioso, fácil, simples, tranquilo, natural, necessário, essencial, indispensável, imprescindível, inevitável, forçoso, fundamental, obrigatório, entre outros. Quando o verbo de ligação (principalmente o verbo ser) estiver acompanhado de um desses adjetivos e mantiver relação semântica com outro verbo no infinitivo (terminado em ar, er ou ir), não poderá ter como sujeito uma pessoa (eu, tu, ele, ela, você, nós, vós, eles, elas ou vocês), e sim a coisa, representada pelo verbo no infinitivo. A pessoa que julga algo difícil, penoso... liga-se ao adjetivo por meio da preposição "a" ou "para". Devem-se, então, usar, com essas preposições, os pronomes mim, ti, si, ele, ela, você, nós, vós, eles, elas ou vocês. Se não usar a preposição, ligam-se ao verbo os pronomes me, te, lhe, nos, vos, lhes.


O adequado, então, é construir frases assim:

"É difícil para mim..." ou "É-me difícil...", e não "Eu sou difícil para..."

"É penoso para ele..." ou "É-lhe penoso...", e não "Ele é penoso para..."

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Dica de português!

"Eu sou muito difícil para fazer amizades..." - Continuação
Por Dílson Catarino

"Eu sou muito difícil para fazer amizades..."

A relação semântica do verbo estabelece-se com o verbo no infinitivo, que, sintaticamente, funciona como sujeito deste. O que é difícil? Resposta: fazer amizade. O sujeito não pode ser introduzido por preposição. A frase, então, deve ser assim estruturada: "É difícil para mim fazer amizade" ou "É-me difícil fazer amizades".

Aparentemente a frase "É difícil para mim fazer amizade" está inadequada, pois o trecho "...mim fazer..." soa estranho, não é mesmo? Só aparentemente, pois o pronome que representa a pessoa liga-se ao adjetivo por meio da preposição para, e não ao verbo fazer. Se invertermos a frase: "Fazer amizade é difícil para mim", e não "Fazer amizade é difícil para eu".

O mesmo ocorrerá quando usarmos os verbos custar, faltar, bastar e restar. Deve-se dizer:

“Custou para mim aceitar a decisão" ou ”Custou-me aceitar a decisão", e não "Eu custei para aceitar a decisão" nem "Custou para eu aceitar a decisão".

"Falta para mim gravar essa música" ou "Falta-me gravar essa música", e não "Falta eu gravar essa música".

"Basta para mim ter você ao meu lado" ou "Basta-me ter você ao meu lado", e não "Basta eu ter você ao meu lado".

"Resta para mim acreditar em suas palavras" ou "Resta-me acreditar em suas palavras", e não "Resta eu acreditar em suas palavras".

A frase apresentada, então, deve ser assim estruturada:

"É-me difícil fazer amizades..." ou “É difícil para mim fazer amizades..."

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